Por Vanessa Andrade e Naiara Evangelo
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Laís Ramos, monitora do projeto de extensão Universidade no Ar |
“Acho que o projeto é importante porque dá possibilidade de os alunos se ouvirem numa grande emissora, que é acompanhada por 33 mil ouvintes. Então, isso traz uma dimensão muito interessante para o aluno. Ele não faz o trabalho só para o professor ouvir e dar nota. Ele faz um programa que vai ao ar para a sociedade. Todo mundo vai poder ter acesso a esse programa, incluindo pessoas que não frequentam a universidade”, destaca Ana Baum.
A trajetória de sucesso já rendeu ao programa alguns prêmios, como o 5º lugar no 1º Prêmio Ayrton Senna de Jornalismo, em que os alunos concorreram com profissionais. Além disso, os estudantes já conquistaram o 1º Prêmio de Jornalismo Universitário da CBN. Neste segundo semestre, também obtiveram o 3º lugar no Prêmio Josué de Castro, durante a Semana Acadêmica da UFF.
Segundo a professora, o projeto ainda se destaca por outro motivo: “o Universidade no Ar tem como diferencial o vínculo com o ensino e com a pesquisa. Com o ensino, porque ele é uma disciplina curricular, ou seja, quando o aluno participa, ele ganha crédito, ganha nota. Com a pesquisa, porque a gente se preocupa com a linguagem radiofônica, em como utilizar os recursos. Então ele é um projeto que se preocupa com a pesquisa experimental, com os recursos da linguagem radiofônica”, ressalta.
Responsabilidade de profissional
A atual monitora do projeto, Laís Ramos, também aborda a experiência de participar da atividade. Ela cursou a disciplina no 2º semestre de 2010. “Foi o momento em que pude aprimorar meus conhecimentos sobre radiojornalismo e, ao mesmo tempo, produzir um programa que iria ao ar numa grande emissora de rádio, como a CBN. As pessoas ouvem e é muito legal, pois temos a sensação que já atuamos como jornalista em uma rádio”.
A estudante e seu grupo desenvolveram uma pauta sobre a prática crossdresser. A matéria buscava mostrar como era o perfil dos adeptos, ou seja, homens que se vestem como mulheres, sem necessariamente manifestarem opção pela homossexualidade.
Em entrevista ao Comuffaz, Laís, monitora do projeto há um ano, falou sobre como decidiu participar da atividade: “Resolvi me inscrever para participar da monitoria pela admiração que tenho pelo projeto. O Universidade no Ar é uma atividade, de fato, de extensão, pois alia a pesquisa, o ensino e a prestação de serviço à sociedade. Então, achei que valia a pena participar de uma forma mas atuante, usando assim minha experiência como aluna”.
A seguir, acompanhe um trecho da conversa com a estudante de Jornalismo e atual monitora do projeto de extensão Universidade no Ar:
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